A cada restrição imposta pela Prefeitura, caminhoneiros que são obrigados a trafegar pela Zona Sul de São Paulo em horário comercial buscam alternativas para acessar algumas rodovias, como a Régis Bittencourt e a Raposo Tavares.
Desta vez, quem está sofrendo com o tráfego intenso de caminhões pesados são os moradores e comerciantes do entorno da Avenida Carlos Caldeira Filho e das estradas de Itapecerica da Serra e, principalmente, de Campo Limpo, no Campo Limpo.
A solução encontrada foi a de proibir a circulação também nestas vias, a partir de 27 de setembro. As multas a quem desrespeitasse a proibição começaram a ser aplicadas no último dia 29 de outubro.
Desde então, como consequência, o caos se instalou nas estradas de Itapecerica da Serra e do Campo Limpo, vias de mão dupla, estreitas e sem condições de comportar veículos de grande porte.
Com o trânsito praticamente parado em toda a extensão da Estrada de Campo Limpo, sobram reclamações de todos os lados. O motorista Luís Antônio da Silva, de 36 anos, por exemplo, disse que percorria no volante de um ônibus o trajeto da linha Jardim Nossa Senhora de Fátima-Metrô Campo Limpo em até 35 minutos.
E, para evitar mais prejuízos, o jeito para os caminhoneiros, é enfrentar os congestionamentos pelas vias do Campo Limpo, já que quem for flagrado trafegando pelas avenidas com restrição de circulação de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 10h às 14h, deve receber uma multa no valor de R$ 85,12, além de levar quatro pontos na carteira de habilitação.
Fonte: G1
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