Campo Limpo é uma das quatro “Casas de Mediação de Conflito” em SP

O ato oficial e simultâneo foi realizado na semana passada, na Praça da Sé, base de apoio da Guarda Civil Metropolitana e nas Inspetorias Regionais do Parque do Ibirapuera, Vila Mariana e guia do bairro Campo Limpo, na zona sul. A rede de Mediação de Conflito funcionará de maneira articulada com outros organismos do estado, município, Centro de Integração de Cidadania, da Secretaria de Justiça e sociedade civil e como juizados de conciliação, de arbitragem e de pequenas causas.

O objetivo das “Casas de Mediação” é ajudar a instituir uma cultura de paz, transformando a comunidade, possibilitando que as pessoas possam expor a situação aos mediadores com o propósito de propor solução para as partes envolvidas e que os solicitantes cheguem a um consenso pelo diálogo, além de reduzir os indicadores de violência.

“Serão locais onde o cidadão possa tratar os pequenos conflitos, ocorrências de perturbação de sossego, brigas de vizinhos e queixas de barulho, entre outros, na região onde vivem de maneira rápida e acessível”, disse o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega.

Segundo Ortega, as demais Casas de Mediação de Conflitos serão instaladas progressivamente, priorizando regiões em função dos indicadores e utilizando, preferencialmente, espaços em equipamentos existentes dos organismos municipais e de outros parceiros. O objetivo é que tenha uma pelo menos uma “Casa de Mediação” no território de cada Subprefeitura. O atendimento e os horários serão de acordo com as peculiaridades de cada região e organismos participantes, também serão disponibilizados na Internet assim como por meio de telefones de atendimentos da população (153).





“O lançamento das Casas de Mediação aqui na Praça da Sé, é histórico e cheio de simbolismo maior. O marco zero desta cidade, onde o país nasceu e cresceu em todos os sentidos”, disse o secretário Especial de Direitos Humanos, José Gregori. Já o comandante da GCM, Joel Malta de Sá, contou aos presentes que acabou de chegar de Brasília e diversos municípios se interessaram pela iniciativa das Casas de Mediação implantada na cidade de São Paulo. “Eles querem saber mais sobre mais este trabalho pioneiro na nossa cidade, para levarem aos seus municípios, visando com que as Guardas das suas regiões também possam atuar”.

“A GCM integrando a rede de cultura de paz, tem a nossa confiança e é o nosso representante na cidade e com base na cordialidade e na tolerância, irá auxiliar na promoção desta cultura de paz no município”, disse o secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, apresentando também os parceiros da pasta UmaPaz, responsável pela capacitação dos mediadores.

Estiveram presentes no evento, além do secretário de Segurança Urbana Edsom Ortega, o secretário Especial de Direitos Humanos, Jose Gregori; o secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge; Celia Cristina Whitaker (Direitos Humanos), Henrique Moreira representante da Secretaria de Justiça do Estado; Glacilda Pinheiro Correa (UmaPaz); Edson Vismona do Fórum Nacional de Combate à Pirataria, o comandante-geral da GCM, Joel Malta de Sá; o subcomandante em exercício da GCM, Francisco Mauricio Marino.

Também foram entregues as Casas de Mediação de Conflito na Praça da Sé (próximo ao Metrô da Sé), Parque do Ibirapuera – UmaPaz (Avenida República do Líbano entrada portão 7ª, Inspetoria Vila Mariana – Rua Capitão Macedo, 553 e Inspetoria Campo Limpo – Rua Manoel José Pereira, 300 – Jardim Gismar. Até 2012 serão instaladas 31 na capital, usando a estrutura das Inspetorias da GCM e bases comunitárias móveis na cidade, locais que a população pode se dirigir ou acionar também os mediadores através dos telefones 153 da GCM.

Fonte: Portal DCI





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